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sexta-feira, 25 de março de 2016

Varnhagen (1816-2016): diplomacia e pensamento estrategico - seminario no IRBr, 1/04/2016

Estou indo, aliás, estou participando:


INSCRIÇÕES ABERTAS: "Varnhagen (1816-2016): Diplomacia e Pensamento Estratégico"


A Fundação Alexandre de Gusmão, em parceria com o Instituto Rio Branco (IRBr), o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e o Instituto de Relações Internacionais (IRel) da Universidade de Brasília (UnB), realizará, no próximo dia 1º de abril, às 15h, o seminário “Varnhagen (1816-2016): diplomacia e pensamento estratégico”, em Brasília, na sede do IRBr. Para participar, acesse a página de inscrições do Seminário. As inscrições estão abertas até 24 de março de 2016.  
O seminário será realizado no contexto das comemorações do bicentenário de nascimento do diplomata Francisco Adolfo de Varnhagen, considerado um dos patronos da historiografia brasileira.
Sua pioneira missão ao Planalto Central, realizada com 61 anos, em 1877, depois de um Memorial precursor, de 1849, já sugerindo a confluência das três grandes bacias hidrográficas brasileiras como a melhor localização para a futura capital, foi crucial no processo decisório ulterior de transferência e construção da nova sede do Governo brasileiro, naquele exato local. Seu roteiro de viagem serviu de base à Missão Cruls, em 1892. O barômetro de Varnhagen se encontra atualmente no Memorial Juscelino Kubitschek, em Brasília.
Serviço
“Varnhagen (1816-2016): diplomacia e pensamento estratégico”
Inscrições abertas até 24 de março de 2016. 
Vagas limitadas.
Data: Dia 1 de abril de 2016, às 15h
Local: Instituto Rio Branco, Brasília
Endereço: Setor de Administração Federal Sul, Quadra 5 - Lotes 2/3

Programa:
Varnhagen (1816-2016): diplomacia e pensamento estratégico
Seminário em homenagem ao historiador-diplomata Francisco Adolfo de Varnhagen
Data: 1 de abril de 2016, das 15 às 19hs.
Local: Instituto Rio Branco, Brasília, DF - SAFS Q.05 – Lotes 2 e 3
Organizadores: FUNAG, IRBr, IHGB, IRel-UnB, Instituto Martius Staden

15:00: Abertura: Embaixador Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Mourão, Diretor do IRBr; Professor Jarbas Silva Marques, Coordenador Cultural da Academia de Letras e Artes do Planalto; Embaixador Sérgio Eduardo Moreira Lima, Presidente da FUNAG
15:10: Integridade e integração nacional: duas ideias-força de Varnhagen
Professor Arno Wehling, Presidente do IHGB
15:50: Varnhagen: A formação do Brasil vista de fora e de dentro
Embaixador Luiz Felipe de Seixas Corrêa
16:30: Intervalo para café
16:40: A geração de Varnhagen e a definição do espaço brasileiro
Embaixador Synesio Sampaio Goes Filho
17:10: A transferência da capital
Embaixador Carlos Henrique Cardim
17:40: O pensamento estratégico de Varnhagen: contexto e atualidade
Ministro Paulo Roberto de Almeida
18:10: Varnhagen e a América do Sul
Ministro Luis Cláudio Villafañe Gomes Santos
18:40: Debates, conclusão
19:00: Encerramento

quarta-feira, 2 de março de 2016

Seminario sobre Varnhagen no IRBr, dia 1ro de Abril de 2016

Atenção para a mudança de data, avançando um dia, para o seminário programado em torno dos 200 anos de nascimento (ocorrido em 17 de fevereiro) do historiador-diplomata Francisco Adolfo de Varnhagen, cuja estrutura reflete o conteúdo de um livro também programado para pouco depois:


Varnhagen (1816-2016): diplomacia e pensamento estratégico
Seminário em homenagem ao historiador-diplomata Francisco Adolfo de Varnhagen

Data: 1o. de abril de 2016, das 15 às 19hs.
Local: Instituto Rio Branco, Brasília, DF.

Organizadores: FUNAG, IRBr, IHGB, IRel-UnB, ABL

Projeto de programa:

15:00: Abertura: Diretor IRBr, Embaixador Gonçalo Mourão
Professor Jarbas Silva Marques, presidente do IHG-DF
Presidente da FUNAG, Embaixador Sérgio Eduardo Moreira Lima

15:10: Integridade e integração nacional: duas ideias-força de Varnhagen
       Professor Arno Wehling, Presidente do IHGB

15:50: Varnhagen entre os primeiros historiadores do Brasil e sua contribuição para a formação da nacionalidade
       Embaixador Luiz Felipe de Seixas Corrêa

16:30: Intervalo para café

16:40: Varnhagen e o espaço brasileiro
       Embaixador Synesio Sampaio Goes Filho

17:10: A transferência da capital
       Embaixador Carlos Henrique Cardim

17:40: O pensamento estratégico de Varnhagen
       Ministro Paulo Roberto de Almeida 

18:10: Varnhagen e a América do Sul
       Ministro Luis Cláudio Villafañe Gomes Santos

18:40: Debates, conclusão

19:00: Encerramento


Versão: 2/03/2016
Emb. Sérgio Moreira Lima/Paulo Roberto de Almeida

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Seminario Internacional: Governanca Global, Politicas Nucleares e a Insercao do Brasil - PUC-Rio

O Institudo de Relções Internacionais da PUC-Rio convida para o seminário internacional “Governança Global, Políticas Nucleares e a Inserção do Brasil”, nos dias 03 e 04 de Setembro, no auditório Amex (PUC-Rio). Este seminário é parte de um projeto sobre a política nuclear brasileira dedicado a quatro pontos principais: (1) a formulação e implementação da atual política nuclear no país, (2) o abrangente debate social sobre questões nucleares no Brasil (levando em consideração atores governamentais e não governamentais), (3) a evolução histórica e as diferentes inflexões da política nuclear brasileira e (4) as posições de política externa quanto à governança nuclear.

O seminário é parte de uma série de eventos que vem acontecendo nos últimos três anos e que visa discutir a política nuclear brasileira num amplo contexto de governança global, especialmente no campo da segurança. Reunir diplomatas, acadêmicos e outros especialistas é uma forma de expor as múltiplas perspectivas sobre o tópico, contribuindo para potenciais diálogos com outros campos de pesquisa. Com o objetivo de entender a inserção internacional do país na questão em foco, o evento irá discutir também como o Brasil se posiciona face aos outros países BRICS no âmbito da governança nuclear.

03 DE SETEMBRO

09:15 – 09:30: Recepção

09:30 – 12:30: Mesa redonda 1 – Perspectivas Teóricas sobre Governança Global

José Maurício Domingues (IESP/Universidade Estadual do Rio de Janeiro)

Luis Manuel Fernandes (IRI/PUC-Rio)

José María Gómez (IRI/PUC-Rio)

Alexandre Morelli (CPDOC/FGV)

12:00 – 13:00: Almoço

13:30 – 15:00: Mesa Redonda 2 – A Inserção do Brasil no Sistema Internacional

Marcelo Valença (Universidade Estadual do Rio de Janeiro)

Guilherme Casarões (Fundação Getúlio Vargas)

Ruy Silva (Marinha do Brasil)

Sean Burges (Australian National University)

Antônio Jorge Ramalho (Universidade de Brasília)

15:00 – 15:15: Coffee Break

15:15 – 17:00: Mesa Redonda 3 – Brasil e Governança no Campo de Segurança Internacional

Carlos Chagas (Escola de Guerra Naval)

Thiago Rodrigues (Universidade Federal Fluminense)

Luiz Feldman (Ministério das Relações Exteriores)

Laura Lima (UNOPS – Cities Alliance)

Brigadeiro-do-Ar Jair Gomes da Costa Santos

04 DE SETEMBRO

13:00 – 15:00: Mesa Redonda 4 – BRICS e Política Nuclear

Monica Herz (IRI/PUC-Rio)

Jo-Ansie van Wyk (University of South Africa)

Tong Zhao (Carnegie Endowment for International Peace)

Nikolai Sokov (Vienna Center for Disarmament and Non-Proliferation)

Zorawar Daulet Singh (King’s College London)

15:00 – 15:15: Coffee Break

15:15 – 17:00: A Política Nuclear Brasileira

Julián Gadano (Universidad de San Andrés)

Monica Herz (IRI/PUC-Rio)

Rex Nazaré (FINEP)

Matias Spektor (CPDOC/FGV)

Togzhan Kassenova (Carnegie Endowment for International Peace)

*O seminário será em inglês.

Se você não deseja mais receber nossos e-mails, cancele a sua inscrição.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Intelectuais e Cultura na América Latina - Seminario na USP

Intelectuais e Cultura na América Latinahistoriadoras Maria Helena Capelato e Maria Ligia Prado

Como parte das comemorações dos 25 anos do Programa de Pós Graduação em Integração da América Latina, o Prolam, será realizado no Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo, o IRI, dia 16 de outubro, um encontro com as historiadoras Maria Helena Capelato e Maria Ligia Prado com pesquisadores da América Latina do Prolam e de demais centros de estudos.
 O tema da palestra versará sobre os “Intelectuais e Cultura na América Latina”, temas que tem recebido de ambas as historiadoras dedicação permanente. É importante mencionar o papel que tiveram as eminentes historiadoras para a formação de um campo de estudos sobre a América Latina na Universidade de São Paulo e, particularmente, na fundação do Prolam, em 1988.

Dia 16 de outubro de 2014
Sala da Congregação do Instituto de Relações Internacionais – IRI
Universidade de São Paulo
Rua Prof. Lucio Martins Rodrigues, s/n.
(ao lado do Restaurante da FEA)
Horário: 14h30-17h00

Serão fornecidos certificados aos participantes

PROLAM
Programa de Pós Graduação em Integração da América Latina
http://sites.usp.br/prolam/apresentacao-3/
Rua do Anfiteatro , 181, Colméias, Favo 1 – Cidade Universitária

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Chamada de artigos para o Workshop ‘Latin America in a Global Context’ (Berna, Suica)

Chamada de artigos para o Workshop ‘Latin America in a Global Context’
13/05/2014

O Centro de Relações Internacionais da FGV, sediado no CPDOC, e o Center for Global Studies, da Universidade de Berna, na Suiça, organizam em parceria o workshop "Latin America in a Global Context", a se realizar nos dias 4 e 5 de dezembro, na Universidade de Berna.
O workshop tem como objetivo explorar novas ideias e novos debates sobre como se dá a escrita da história da América Latina, sob uma perspectiva global.
Para se candidatar a participar, os interessados devem enviar artigos dentro das seguintes chaves:
  • Novas discussões metodológicas;
  • Perspectivas hemisféricas, atlânticas e globais;
  • Perspectivas tranculturais e transnacionais; e
  • Multilateralismo e regionalismo
Os candidatos devem enviar resumos - mais ou menos 250 palavras - junto aos seus currículos para avaliação. As cadidaturas devem ser encaminhadas para Stella Krepp (stella.krepp@hist.unibe.ch) e Alexandre Moreli (alexandre.moreli@fgv.br) até o dia 30 de junho.

Clique aqui para acessar o edital completo.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

VIII Colóquio Brasileiro em Economia Política dos Sistemas-Mundo - Florianópolis, 20 e 21 de outubro de 2014

VIII Colóquio Brasileiro em Economia Política dos Sistemas-Mundo
Grupo de Pesquisa em Economia Política dos Sistemas-Mundo

Florianópolis, 20 e 21 de outubro de 2014

Chamada para contribuições:
 VIII COLÓQUIO BRASILEIRO EM ECONOMIA POLÍTICA DOS SISTEMAS-MUNDO
Organização: GPEPSM (Grupo de Pesquisa em Economia Política dos Sistemas-Mundo)
Local: UFSC, CSE - Centro Socioeconômico, Florianópolis – SC.
Data: 20 e 21 de outubro de 2014
A atual conjuntura do sistema-mundo capitalista é marcada pelo surgimento de novos arranjos interestatais e por desafios para aqueles arranjos já há muito estabelecidos. Entre os novos arranjos, há os que desafiam as instituições dominantes de governança global e defendem uma ordem mundial menos hierárquica, como o BRICS e a ALBA. Por outro lado, os EUA lideram a formação de arranjos como o TTIP e o TPP no sentido de conter a deterioração de sua posição hegemônica a Leste e Oeste de seu território. Blocos mais antigos, como o Mercosul e a União Europeia, tem sua credibilidade internacional desafiada por conflitos internos. O que explica o surgimento destes arranjos? Como podem ser compreendidos na trajetória de longa duração do sistema-mundo capitalista e na atual conjuntura de crise mundial? Qual o seu potencial para a governança global em um período de caos sistêmico? Em que medida alteram os padrões históricos de competição interestatal e intercapitalista?
Em sua oitava edição, o Colóquio Brasileiro em Economia Política dos Sistemas-Mundo convida pesquisadores a submeterem trabalhos que abordem esta problemática a partir de uma perspectiva histórico-mundial. Como sempre, serão bem-vindas contribuições e mesmo críticas à própria Análise dos Sistemas-Mundo que foquem em outros temas e períodos históricos.
Cronograma Preliminar
10.08 – Submissão de trabalhos completos
25.08 – Divulgação dos trabalhos selecionados
20 e 21/10 – Realização do colóquio

Regras para submissão dos trabalhos completos
Formato “word for windows” ou PDF. Espaçamento 1,5 pontos. Fonte Times New Roman. Máximo de 25 páginas.
Endereço para submissão: gpepsm@contato.ufsc.br

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A politica externa brasileira na decada dos companheiros - Tatiana Berringer

O legado dos 10 anos de Política Externa do PT para os estudos de relações internacionais no Brasil, por Tatiana Berringer

 
 
 
 
 
 
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Entre os dias 15 e 18 de junho ocorreu a Conferência Nacional de Política Externa “2003-2010 A Nova Política Externa” na Universidade Federal do ABC em São Bernardo. A Conferência contou com 700 participantes e mais de 12 mil ouvintes on line. A conferência foi realizada pelo do Grupo para Reflexão em Relações Internacionais (GERI).
 Estiveram presentes o Ministro Antonio Patriota, o ex Ministro Celso Amorim, o embaixador e ex-secretário Samuel Pinheiro Guimarães, o assessor da presidência Marco Aurélio Garcia e o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Além de importantes pesquisadores como Maria Regina de Souza Lima, Sebastião Velasco e Cruz, Gilberto Maringoni, Igor Fuser  e outros. 
O evento e as mesas foram pensados em um formato que privilegiou um diálogo entre acadêmica, governo e movimentos sociais. Não só o formato como toda a discussão dos palestrantes e participantes mostra o amadurecimento dos estudos de relações internacionais no Brasil. Este é com certeza um dos principais legados da política externa do PT, ao lado, da própria projeção e atuação internacional do Estado durante estes 10 anos.
Ao colocar movimentos sociais e acadêmicos ao lado dos principais formuladores e atores da política externa coloca-se em cheque a premissa de que esta é uma política de Estado e assume-se o caráter partidário e governamental da mesma. Foi praticamente unânime a assertiva de que a política externa deve estar a serviço do desenvolvimento nacional.  Ora, com isso, se assume, contrariamente ao que afirmam as vertentes tradicionais de relações internacionais que a política externa e política doméstica estão imbricadas.
Nesse sentido, quase como uma via de mão dupla, os organizadores entregaram uma carta ao Ministro Patriota pedindo que fosse criado um canal direto de comunicação entre Itamaraty, presidência e a sociedade civil organizada. O Ministro por sua vez se saiu à frente e disse que esta proposta já estava em andamento. A pergunta que ainda não foi respondida é se a participação na decisão passará de fato por este fórum ou se ele será apenas um espaço de comunicação. Em minha opinião é ilusão pensarmos que interesses são atendidos através da comunicação e não da correlação de forças na sociedade. É importante dizer que o empresariado além de contar com consultas secretas e permanentes, desfruta também de canais institucionais desde 1996.
A reunião dos principais formuladores e atores da política externa dos governos PT com pesquisadores e ativistas de relações internacionais foi marcada por um balanço por vezes eufórico em relação às gestões petistas na presidência da República do Brasil durante a última década. Pouco se falou dos pontos polêmicos e contraditórios desta política externa.  Pedro Bocca, da secretaria de relações internacionais do MST, chamou a atenção para a presença das tropas brasileiras no Haiti e para política dúbia do Estado brasileiro no Oriente Médio, em especial, a cooperação e o reconhecimento do Estado palestino e o Acordo Mercosul-Israel.
Os principais pontos destacados pelos palestrantes foram: 1) a sul-americanização da política externa; 2) a diversificação de parceiros denominada “a nova geografia comercial”; 3) o reconhecimento das assimetrias regionais e internacionais e o investimento em cooperação internacional; 4) a luta pela redemocratização das organizações internacionais, em especial, o Conselho de Segurança da ONU.
Havia entre os palestrantes certo conformismo dos limites da correlação de forças deste governo. A política externa por mais que tenha sido uma das áreas mais progressista do governo e tenha enfrentado duras críticas da mídia e da oposição conservadora, é reflexo também das alianças partidárias e da opção pela governabilidade feita pelo PT.
Valter Pomar, secretário executivo do Foro São Paulo, afirmou que há uma diferença entre a gestão do ministro Patriota e do Ministro Amorim. Diferença que não é apenas de personalidades, mas que se insere na própria conjuntura política de crise econômica e impasses na integração regional. No que tange a atuação internacional do Estado brasileiro percebe-se uma diferença entre o enfoque sul-americano de Amorim e uma virada pró BRICS do Patriota, assim como uma simpatia a mais pelos Estados Unidos e a burocratização de uma área que é tão politizada.
Os principais desafios para o próximo período, segundo os debatedores, estão nos impasses para o avanço e aprofundamento da integração regional. Em especial, nas dificuldades de aprofundamento das iniciativas já existentes como o Mercosul e a Unasul e nos desafios apresentados recentemente pelo lançamento da Aliança do Pacífico, pelo golpe no Paraguai, pelas dificuldades econômicas na Argentina e pela avalanche das importações chinesas na região.
Para Marcos Antonio Cintra, técnico em planejamento e pesquisa do IPEA, o Mercosul deveria investir em integração das cadeias produtivas, aproveitando o potencial e a capacidade produtiva da região que poderia ser mais competitiva.
Se o Estado brasileiro deve liderar este processo de aprofundamento da integração regional como tem feito nestes últimos dez anos, penso que o profissional de relações internacionais deve ser o primeiro a ser bem informado e orientado para contribuir em tal processo. Infelizmente, os avanços não são lineares, na semana seguinte a Conferência de Política Externa foi divulgada a “Minuta de diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em Relações Internacionais”. A minuta foi elaborada pela Associação Brasileira de Relações Internacionais. Nela não há sequer uma disciplina de América Latina ou de Integração Regional no núcleo estruturante de disciplinas. Será que esta não é a preocupação dos coordenadores de Curso de RI?
Tatiana Berringer de Assumpção é doutoranda em Ciência Política na Universidade Estadual de Campinas – Unicamp e professora da Fundação Armando Alvares Penteado – FAAP (berringer.tatiana@gmail.com).

segunda-feira, 10 de junho de 2013

O ar fesco da nova historia das relacoes internacionais - seminario na UnB, 1 e 2 de julho de 2013

Que não se confunda: ar fresco quer dizer renovação, inovação, revolução, transformação, qualquer coisa, menos o que vocês estão pensando...
Paulo Roberto de Almeida

Seminário Internacional “Fresh Air on History of International Relations” – iREL-UnB, 1 e 2 de julho de 2013


O Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília – iREL-UnB convida para o Seminário  Internacional “Fresh Air on History of International Relations”, em cooperação com a Comissão de História das Relações Internacionais e as Universidades de Paris 1 e de Oxford.
O Smeinário terá lugar no Auditório do Instituto de Relações Internacionais da UnB (Campus Universitário Darcy Ribeiro – Asa Norte – Brasília – DF), nos dias 1 e 2 de julho de 2013. As vagas são limitadas e inscrições devem ser feitas pelo e-mail rodrigosantosmota@gmail.com.
PROGRAM
ON MONDAY 1st OF JULY
Opening Session; 9:00 – 10:00 am:
  • Professor Eiiti Sato (Director of the Institute of International Relations, UnB)
  • Professor Hugues Tertrais (President of the Commission of History of International Relations, CHIR, and Professor of the University of Paris 1)
  • Professor Antonio Carlos Lessa (Director of the Postgraduate Program, Institute of International Relations, UnB)
Second Session, New approaches; 10-12:00
  • Professor José Flávio Sombra Saraiva (UnB and Vice-President of CHIR): Changing the past: New approaches on History of International Relations.
  • Professor Robert Frank (University of Paris 1 and General Secretary of World Congress of Historical Sciences): Pour l’histoire de relations internationales: penser la complexité du monde actuel.
  • Professor Amado Luiz Cervo (UnB): La tradition renouvelée: l’histoire de relations internationales au Brésil
  • Professor Tullo Vigevani (UNESP): Some ideas on International Relations: History and Theory
  • Professor Danielly Ramos (UnB): Comments and debates
Third Session, Presentation of the new book by Robert Frank, Pour l’histoire des relations internationales (Paris: PUF, 2012); 2:30-4:30pm
  • Postgraduate Students Aline Alencar, Natália Coêlho and Maria Helena Notari (UnB): A summary and some concepts of the new book
  • Professor Robert Frank: La fécondité de l’histoire des relations internationales
  • Professor Estevão Chaves de Rezende Martins (UnB): Débat autour du livre
ON TUESDAY 2nd OF JULY
Forth Session, Rethinking Wars and Conflicts in New Historiographies; 9:00-10:30am
  • Professor Hugues Tertrais (University of Paris 1): Conflits militaires en Asie et les recherches historiques
  • Professor Francisco Doratioto (UnB and Rio Branco Institute, Ministry of Foreign Affairs): Guerres au Rio de la Plata pendant le XIXème siècle
  • Professor Patricia Clavin (The University of Oxford, Jesus College): Between the 1st and the 2nd WW
  • Professor Antonio Carlos Lessa (UnB): Comments and reactions
Fifth Session, CHIR and World Congress of Historical Sciences in China (2015): opportunities for fresh air on History of International Relations and possibilities for Brazilian historians; 10:30-11;30 am
  • Professor Robert Frank (Secretary General of the World Congress of Historical Sciences for China 2015)
  • Professor Hugues Tertrais (President of CHIR)
  • Professor José Flávio Sombra Saraiva (UnB and Vice-President of CHIR)
  • Professors Pio Penna Filho and Tania Pechir Gomes: Comments, reactions, and conclusions